quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pirenópolis





Belezas da minha cidade.
Agenda cultural do mês de junho: Portal de Pirenópolis

Quero nesta canção falar de amores
E das saudades que tenho guardadas em meu coração
Gentes, perfumes de encarnadas rosas ébrias de olores
Que vão enchendo a minh`alma triste de tanta emoção.

Festa do Divino ao tanger do sino
E as cavalhadas tão engalanadas
E as Pastorinhas tão bonitinhas querendo cantar
E em noite de lua, cantam pela rua, lindas serenatas
São os trovadores que por seus amores vivem a soluçar.

Festa da Capela, tão simples e bela
E a do Bonfim que inspirou em mim
Estes versinhos de um seresteiro que vive a cantar.

Por tudo isto, cidade amiga
Só o seu nome quero exaltar
São tantas coisas que só
Pirenópolis nos pode mostrar.

(A letra foi elaborada por Sinhozinho com a colaboração de Odilon de Carvalho e o pirenopolino Manoel Rodrigues de Souza.)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Meus rabiscos

Quando não to fazendo nada eu rabisco. Rabisco palavras, canções, trechos de livros e de música. Algumas que dá pra entender, outras que só eu entendo, e também as que nem eu sei decifrar.


Manhã de segunda

Bom dia,
Por caminho de pedra passei
Por todas as esquinas olhei.
E o sol irradia ali fora,
daqui de dentro eu olho...
E agora?

Na melodia,
que se encaixa ao momento,
a andorinha que lá fora pousou.
Me confundo as palavras com a canção,
mas me deixa calmo o coração...
E daí?

E daí,
que por entre panos e cores,
entre brilhos e flores,
uma voz-magia me afaga,
uma brisa fresca me esquenta;
e a canção é feita pra você, eu acho...
somente pensando em você.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Paisagem da janela


Da janela lateral do quarto de dormir

Vejo uma igreja um sinal de glória

Vejo um muro branco e no vôo um pássaro

Vejo uma grade e um velho sinal


Mensageiro natural, de coisas naturais

Quando eu falava dessas cores mórbidas

Quando eu falava desses homens sórdidos

Quando eu falava deste temporal

Você não escutou
Você não quer acreditar, mas isto é tão normal

Você não quer acreditar, e eu apenas era ...

Cavaleiro marginal, lavado em ribeirão

Cavaleiro negro que viveu mistérios

Cavaleiro e senhor de casa e árvores

Sem querer descanso nem dominical


Cavaleiro marginal banhado em ribeirão

Conheci as torres e os cemitérios

Conheci os homens e os seus velórios

Quando olhava da janela lateral

Do Quarto de Dormir
(Beto Guedes)

(as fotos são paisagens do meu quintal)