Nostalgia

Chegou o clima mais gostoso do cerrado: Outono.
Céu sem nuvens, de dia super azul, de noite cheio de estrelas. De dia, o azul reflete aqui e floresce o verde ali, de noite as estrelas piscam com força e luz... e viajam sem parar. Sempre uma brisa fria de dia, mas que aconchega. De noite o frio desce, mas nos aquece... e nossas botas e cachecóis.
Tudo parece tão reluzente nessa estação. As cores vibram mais e a natureza nos convida.
O mais forte é a nostalgia. Me lembro de nossas noites frias, esquentadas com amigos, muitos casacos, almofadas e cobertor, fogueira e muito chocolate. Deitados juntos a turma ria e nos divertíamos no jogo mais legal: Contar estrelas cadentes!! ( e eram muitas!!!)
No Ipec, no morro, no Gabriel, na calçada da cidade, qualquer lugar era lugar. Estávamos nós, acolhidos um pelo braço do outro, quentes com os olhares ternos de amor, intertidos com sorrisos e palavras, admirados com os mais belos pores-do-sol que existem. Com a vinda da noite, brincando de quem acha a primeira estrela no céu (Venus).
E olho agora, neste começo de outono, e o vento traz consigo a saudade dos velhos tempos, uma boa saudade... lembranças que deixam claro de como aproveitamos e vivemos bem! Agora crescemos, cada um em um lugar, vejo uma estrela cadente e peço proteção a todos nós, a todos vocês que comigo compartilharam esses momentos.

IOU IOU